18 de outubro de 2009

Mudou!

Pois é. Depois de 8 anos de blogger, me rendi ao wordpress. O Esblogo original continua por aqui, por tempo indeterminado, mas as atualizações só serão feitas no endereço novo.

Então, atualizem aí os bookmarks, RSSs ou sei lá o que vocês tem aí. O novo Esblogo novo está aqui. Como diria o Yabu, NÃO PERDA!

24 de agosto de 2009

Fim do Mundo

Esse final de semana tava vendo um filme na TV daqueles em que o mundo está acabando, todo mundo vai morrer, aí mandam (literalmente) meia dúzia de pessoas para o espaço para salvar a humanidade toda. Tipo Armaggedon, manja?

A história, pelo que entendi, era a seguinte: o Sol tava começando a pipocar e apagar, aí mandaram um bando de gente prá tentar "acender" o bichão de novo. Essa primeira equipe sumiu e o Sol continou com poblemas. Aí mandaram outra equipe, prá descobrir o que aconteceu com a primeira e dar um jeito no Astro Rei.

Muita gente fica imaginando o que vai acontecer quando acabar o petróleo, a água, a comida, a carne, as baleias, os golfinhos e quando o Sol começar a apagar. Eu, honestamente, não me preocupo com isso.

O ser humano é um bicho tão besta, que antes de qualquer uma dessas coisas acontecer, daqui a sei lá quantos bilhões de anos, já vamos ter dado um jeito de não existirmos mais. Alguma guerra, praga, peste, holocausto, alguma coisa nego vai inventar e o mundo será habitado somente por baratas e restos de civilizações.

Vai ser tipo Wall-e, mas acho que nem os gordões no espaço vai ter. Só baratas e restos.

Estou total otimista, hoje.

18 de agosto de 2009

Gripe do caralho

Bom, quarta passada a Dé tava meio zuada. Com medo de gripe e tal, foi no médico com o Pedro no dia seguinte. A hora que a médica deu uma olhada nele, ligou para o São Luiz, falou com uma médica de lá e pediu para a gente ir fazer o exame prá ver se tinha gripe H1N1. Fizemos e, como o resultado demorava 48 horas para sair, a médica já receitou o tal do Tamiflu para ele.

No domingo, pegamos o resultado (atrasado, Lavoisier de merda) e deu positivo para H1N1. Cara, dá uma adrenalina, não vou mentir. Mas medicando e tudo, ele já está legalzão, nem parece que tem mais nada. Mas ainda assim, dá um medo.

Agora estou preocupado é em não pegar essa desgraça. Até agora não tive nenhum sintoma de gripe. Não tive febre, não está difícil de respirar, o corpo não está doendo, não tem nada disso. Só o nariz que está zuado, mas isso é a minha rinite que atacou, porque o ar de São Paulo anda uma merda sem tamanho ultimamente.

Agora é todo mundo se cuidando, para não acontecer nada demais.

7 de agosto de 2009

1 ano de felicidade

07/08/08. Maternidades em São Paulo lotadas. Todo mundo que podia agendar marcou o parto dos filhos para sexta feira, dia 08/08/08, para ter um número cabalístico na data do nascimento dos filhos. Mas a gente não podia marcar. Dia 06 tivemos uma consulta com o Dr. José Bento e ele disse: "Tá muito grande esse moleque e não encaixa. Chega de sofrimento, ele nasce amanhã".

Susto, felicidade, tudo ao mesmo tempo. Fomos para casa, ligamos para todo mundo e aí o povo começa a chegar. Sogro e sogra de Aguaí, pai e mãe do Rio, irmã, amigos. Duas da tarde, entramos na maternidade. Parto marcado para cinco da tarde. Um misto de medo, ansiedade, vontade de acontecer logo, a curiosidade de ver, pela primeira vez, a carinha do Pedro.

Lá pelas cinco foram buscar a gente no quarto. A Dé vai para um lado com uma enfermeira e eu para outro, com o anestesista, que me levou para o vestiário onde me fantasiei de scrubs para fotografar, filmar e assistir o parto. Encontrei com a Dé na sala de parto, brinquei com ela para relaxar um pouco até que a equipe do Dr. Zébão chegou e começou a trabalhar. Ligam aquele bisturi eletrônico, que vai queimando para cortar e vão. Até que uma hora chegam na bolsa e começam a sugar o líquido. Nessa hora deu um estalo. Cacete, é agora. Vai nascer!!!!

E nasceu, mesmo. Chovia e estava frio em São Paulo, às 17:14 do dia 07/08/08 quando a sala 07 do hospital São Luiz do Itaim se encheu de luz e calor. Quando vi pela primeira vez a pessoa que mais quero ver sempre na minha vida. Quando eu descobri que tudo que eu dizia que amava, na verdade, eu apreciava levemente.

Hoje faz um ano que o Pedro nasceu. Que eu vejo ele dormir, mamar, crescer, engatinhar de ladinho de um jeito que só ele faz, andar, nascer dentinho, ver Discovery Kids, brincar, acordar de madrugada, cedinho, qualquer hora é hora de ficar com o pequeno.

O jeito que ele olha para a mãe, que ri quando eu faço graça, que grita quando chego em casa e ele ainda está acordado... É muito mais do que eu jamais esperei na minha vida. É tanto amor que não cabe no corpo, é tanta felicidade que contagia quem passa perto.

Parabéns Pedro. Feliz aniversário. Que essa felicidade que você tem e transmite para a gente seja infinita!

Seu pai te ama demais!

28 de julho de 2009

Tudo que eu não comentei

Todo mundo adora dar pitaco. Eu inclusive. Mas quem frequenta esse buraco da internet sabe que eu odeio o hype. Então espero passar o hype que eu odeio, para dar pitaco que eu adoro. Então, passado o hype, vamos aos pitacos:

Michael Jackson: todo mundo sabia que não ia morrer velhinho, branquinho, com cabelo de algodão. Ninguém mexe tanto com a própria saúde impunemente. Falem o que falar, mas MJ era, sim, um gênio. Goste você dele ou não. Eu mesmo, nem gosto muito. Mas, como todo gênio, variava entre picos da mais pura genialidade, tipo composições como Beat it, Black Or White e Thriller, e picos da mais pura imbecilidade, como plásticas sucessivas na tentativa de montar uma pessoa que ele aparentemente gostaria de ser. Tem quem diga que ele foi mais importante para a música que o Elvis. Bullshit. Sem o Elvis, que tirou a música feita por pretos do underground, MJ talvez nem aparecesse para as massas, só para os pretos.

Falando nisso: o pior tipo de racismo é o reverso, em que chamar um preto de preto é crime, mesmo ele sendo preto. Negro, afro, ou seja lá o nome que se queira chamar, a PESSOA é sempre mais importante que a cor. Um dos meus melhores amigos era preto, eu chamava ele de Negão e ele me chamava de Neguinho, um de meus apelidos em casa é Preto, já que meu pai e minha irmão são branquelos e eu sou marrom. Para a minha avó, pelo jeito que ela falava, chamar de Negro era mais ofensivo do que chamar de Preto. Um show do Cris Rock no Brasil seria proibido, porque metade das piadas ele chama os negros de Preto, ele mesmo, negão da cor. Repito: a pessoa é mais importante que a cor. Isso posto, essa palhaçada com o Danilo Gentili é só marola de quem quer aparecer de carona no prestígio alheio. Até porque, se ler o que ele escreveu, é uma piada totalmente anti-racismo, mas que aparentemente teve gente que não teve inteligência o suficiente para entender o sarcasmo que caracteriza o humor do cara.

E antes que venham me espezinhar: tenho amigos pretos, brancos, japas, chinas, judeus, árabes, marrons... Devo ter até algum amigo normal, mas não saberia dizer qual deles.

Fretados: outra atitude, digamos, de pouca inteligência. Com o transporte público ridículo que temos em São Paulo, tirar os fretados é tipo colocar 50 carros a mais na rua. Restringir, beleza, até faz sentido, mas tem que dar alternativas no mínimo com a mesma qualidade. Tirar um fretado e falar para o cara pegar um ônibus de linhas, que "é a mesma coisa", é uma mentira deslavada. Queria ver qualquer político de São Paulo andando regularmente, sem o bando de segurança ou de puxa-saco em volta, num ônibus de linha, sendo esmagado, encoxado, roubado e tudo ado todo santo dia. Talvez eles até resolvessem melhorar o transporte.

Por último, o Sarney: Bem feito. O Brasil merece gente desse tipo. Foi a gente que elegeu o Sarney. Opa, peraí, eu não, não votei nele e nem voto no Amapá. Sim, eu sei disso. Nem eu. Mas você voltou no Suplicy e no Mercadante, né? Senadores por São Paulo. Que são do PT. Que depois de séculos espezinhando o Sarney, botou ele lá de presidente do Senado, e diz que sem ele não tem "governabilidade". De novo, bem feito! Enquanto a gente não MUDAR essa corja que tá lá desde os tempos do império, não vai mudar absolutamente nada. Se não é o Sarney é o Renan, o Severino, o Collor e por aí vai...

Mais um post enorme. Ainda bem que a Barbara Gancia não lê o Esblogo, senão ia brigar comigo de novo! :P

24 de julho de 2009

O tempo não para

É uma canção besta e uma constatação do óbvio, mas, já dizia o sip, óbvio só é óbvio quando alguém fala! Ultimamente, tenho tido alguns lembretes que o tempo está passando.

Ontem fui pegar o Pedro e minhas costas travaram. Claro que isso não é reflexo só do tempo, mas também do sedentarismo que eu sei assolou minha pessoa. Se bem que estou fazendo natação, quem sabe vou melhorando. Hoje estou com o Salompas nas costas, prá ver se melhora um pouco.

Outra é que o Pedro já vai fazer um ano. Sem nenhum exagero, lembro como se tivesse acontecido há 15 minutos atrás. Eu na sala de parto do São Luiz, filmando, colocam o sugador porque acharam a bolsa, começa a tirar o líquido, daqui a pouco "plop"! Aparece a cabecinha dele prá fora. Pareceu que o mundo sumiu debaixo dos meus pés e colocaram um novo. Dr. Zé Bento puxou ele prá fora meio em "zigue-zague", brincou com ele até ele desandar a chorar. Levou para a Dé ver, depois para eu dar um beijo. Filmei, tirei fotos, chorei, mandei um SMS para minha irmã e para a minha cunhada: "Nasceu! 3K710g. É a coisa mais linda que eu já vi!". Li antes de mandar e chorei de novo. Passei a noite do dia 7 para o dia 8 de agosto acordado, vendo se ele e a Dé estavam bem. Cochilava 10 minutos, acordava de novo. Vi a abertura das Olimpíada de Pequim, os primeiros jogos, tudo para não dormir, para ficar olhando para ele.

E aqui estou eu, cuidando das coisas para a festinha do primeiro ano dele, que nasceu não tem nem 15 minutos e cada vez que lembro enche meu olho d'água.

Já faz quase um ano, mas a emoção não tem prazo de validade. É tão forte hoje como no dia. Ou mais. Já que cada dia eu amo mais esse moleque.

Só que nesses 15 minutos, passou um ano. Minhas costas doem. Logo ele que vai cuidar de mim, isso sim...

22 de julho de 2009

Atarefado, cansado e feliz

Não paro de trabalhar, não dá tempo nem de escrever aqui, não faltam coisas para fazer. Por isso e mais os afazeres domésticos e a vida de pai, não tem sobrado tempo para nada. Mal tem dado tempo de dormir, prá falar a verdade. Por isso, estou cansado prá caralho.

Por outro lado, estou feliz como nunca. Porque se tem uma coisa no mundo que me deixa feliz, além da Dé e o Pedro, é reconhecimento.

Ser reconhecido é uma das melhores coisas que podem acontecer quando você dá duro.

18 de julho de 2009

Vida saudável?

Acordei hoje às seis e meia da matina com a Dé e o Pedro em cima de mim. Fui para a sala com o Pedro e brincamos até as oito horas, quando a Dé levantou.

Aí peguei minhas coisas e casquei para a academia, onde depois de muito ensaiar, comecei a nadar.

8 piscinas estilo livre, prá acostumar com a temperatura da água. 6 piscinas vai de frente, volta de costas, com flutuador. Mais 6 piscinas só pernada de crawl com a pranchinha. 5 piscinas de peito. 4 piscinas de costas e mais 4 para se despedir da água.

Depois de 5 anos sem nadar, 33 piscinas só para lembrar que não tenho mais o fôlego dos 20 anos. Mas que estava com saudades de nadar, além de estar precisando, e muito, de exercícios.

Cheguei em casa e fui lavar o laguinho que um dia foi de carpas, hoje não é de nada. Acabei de dar banho no Pedro.

Resultado: meio dia e meia e eu estou caindo de sono. Será que com o tempo acostuma?

16 de julho de 2009

As coisas da Dé

Todo mundo sabe que a Dé faz um monte de artesanato, que eu já contei por aqui. E uma coisa que ela sempre quis era mostrar para todo mundo as coisas que ela faz.

Com o tempo, ela começou a ver um monte de blog, fotoblog, site, whatever, de gente mostrando os artesanatos, alguns muito piores dos que as coisas que ela faz. E além de mostrar, a turma toda vendendo ou aceitando encomendas das coisas que mostravam.

Aí a Dé tomou coragem, me botou prá trabalhar e montamos os site dela. E eu acho que ficou bem legal.

Então, larga de ser folgado, pega esse mouse ensebado aí e clica aqui prá conhecer o Coisas da Dé, e vê se contribui para o orçamento doméstico.

E é o primeiro site com a assinatura da 5150, minha empresa de internet! Ó que xik!

16 de junho de 2009

Viva o Burnout!

Esse final de semana, home alone e tal, aproveitei para tirar o pó de algumas coisas. Da Guitarra e do PS3, principalmente. E depois de muito deliberar para ver o que eu ia jogar, passando até pelo aluguel do Killzone 2, eis que me rendi, novamente, ao Burnout Paradise.

Sabe por que Burnout é foda?

Porque a EA e a Criterion (uma, outra ou as duas) descobriram antes de todo mundo como dar perenidade a um jogo e como continuar fazendo grana com ele. Muita gente criou Add-Ons para vários jogos, mas honestamente, tirando o Oblivion, que realmente mandou um que valia a pena, tinha muito caça-níqueis por aí.

Mas vamos ao que interessa, que é o que os add-ons do Burnout tem de legal. A primeira coisa é que eles realmente se aplicam ao conceito do jogo. Não só são mais e melhores carros, mas são novos esquemas de jogo, novos cenários, novas maneiras de interagir com outros jogadores e até novos troféus na PSN! :o)

Com os add-ons do Burnout dá prá brincar de polícia e ladrão, carrinho de brinquedo, jogar multiplayer offline e agora tem quase que uma cidade nova para jogar. Ou, como disse, a EA e a Criterion deram um jeito de um jogo que já tem mais de um ano de idade continuar atraente, atual e divertido.

A série Burnout sempre foi uma das mais divertidas em jogos de corrida. Burnout Revenge comia solto no meu PSP toda vez que eu ia viajar, até o dia que roubaram o coitado do PSP. Quando pintou a chance de pegar o Paradise para o PS3 eu nem pensei. Indiquei o jogo para o Pelvin quando ele tava comprando o PS3 dele e ele, meio descrente, foi na minha. Viciou de um jeito que até o troféu de platina do jogo ele já ganhou!

Que mais gente se espelhe nos exemplos da Bethesda (que faz o Oblivion e o Fallout) e da EA / Criterion e lancem uns add ons mais úteis, mais divertidos e menos caça níqueis. Com certeza é bom prá todo mundo. Para os jogadores, que valorizam seus jogos e para a empresa, que lucra mais em cima de um produto mais velho e já desenvolvido.