24 de julho de 2009

O tempo não para

É uma canção besta e uma constatação do óbvio, mas, já dizia o sip, óbvio só é óbvio quando alguém fala! Ultimamente, tenho tido alguns lembretes que o tempo está passando.

Ontem fui pegar o Pedro e minhas costas travaram. Claro que isso não é reflexo só do tempo, mas também do sedentarismo que eu sei assolou minha pessoa. Se bem que estou fazendo natação, quem sabe vou melhorando. Hoje estou com o Salompas nas costas, prá ver se melhora um pouco.

Outra é que o Pedro já vai fazer um ano. Sem nenhum exagero, lembro como se tivesse acontecido há 15 minutos atrás. Eu na sala de parto do São Luiz, filmando, colocam o sugador porque acharam a bolsa, começa a tirar o líquido, daqui a pouco "plop"! Aparece a cabecinha dele prá fora. Pareceu que o mundo sumiu debaixo dos meus pés e colocaram um novo. Dr. Zé Bento puxou ele prá fora meio em "zigue-zague", brincou com ele até ele desandar a chorar. Levou para a Dé ver, depois para eu dar um beijo. Filmei, tirei fotos, chorei, mandei um SMS para minha irmã e para a minha cunhada: "Nasceu! 3K710g. É a coisa mais linda que eu já vi!". Li antes de mandar e chorei de novo. Passei a noite do dia 7 para o dia 8 de agosto acordado, vendo se ele e a Dé estavam bem. Cochilava 10 minutos, acordava de novo. Vi a abertura das Olimpíada de Pequim, os primeiros jogos, tudo para não dormir, para ficar olhando para ele.

E aqui estou eu, cuidando das coisas para a festinha do primeiro ano dele, que nasceu não tem nem 15 minutos e cada vez que lembro enche meu olho d'água.

Já faz quase um ano, mas a emoção não tem prazo de validade. É tão forte hoje como no dia. Ou mais. Já que cada dia eu amo mais esse moleque.

Só que nesses 15 minutos, passou um ano. Minhas costas doem. Logo ele que vai cuidar de mim, isso sim...

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