Dizem que a vida é ridiculamente curta e que dela nada se leva. Como diria meu amigo Ballona, aproveita, porque caixão não tem gaveta.
Concordo, mas acho que podemos viver para sempre. Porque eu me vejo vivendo de novo com o Pedro, e tenho certeza que vou continuar vivendo nele o dia que eu esticar as canelas. Claro, não sou eu, eu, mas sou eu, também. Já virei bebê de novo com ele, sei que vou virar criança, adolescente, jovem em início de carreira, enfrentarei os mesmo problemas no começo do casamento, as crises financeiras, os sucessos, as alegrias, tudo novo, tudo de novo. Até o dia que serei pai de novo, quando os netos chegarem.
Ainda é muito cedo para falar disso, mas eu tenho vários trejeitos do meu pai e do meu avô, além de ter o mesmo nome dos dois. É o mesmo DNA, o mesmo jeito e às vezes, as mesmas empacações e as mesmas piadas (só que atualizadas).
Sei que em algum lugar eu carrego prá sempre o Paulo Vô, o Paulo Pai e em algum lugar, no futuro, serei carregado pelo Pedro. Ter filho não é perpetuar a espécie, é perpetuar a vida.
E quando chegar o dia que o Pedro estiver jogando Mortal Kombat, tocando guitarra e tentando tacar fogo na casa, eu vou pensar:
"Missão cumprida. Eu vou viver para sempre."
12 de setembro de 2008
Vida Eterna
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Um comentário:
Paul
É isso aí. Eu também tenho sentido isso com o Leo - que ainda não chegou - mas já mostrou a que veio.
Veio pra ser a "extended version", o remix (espero que só do melhor) da Mo e de mim.
O mashup perfeito, onde 1+1 = infinito...
Ale
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