17 de fevereiro de 2009

Inúteis

Algumas coisas que acontecem na vida, eu encaixo na categoria "Tempo perdido com inutilidades". Óbviamente, não estão nessa categoria coisas extremamente produtivas como jogar vídeo game, paciência no iPhone ou exercer o ócio na rede ouvindo a grama crescer. Mas sim coisas em que o tempo gasto em tal atividade poderia estar sendo melhor aproveitado, inclusive nessas coisas que eu já falei.

No episódio de hoje, 3 das mais inúteis:

Fazer a barba: cara, pouca coisa é mais inútil no ser humano do que a barba. Prova disso é que mulheres não tem barba, ou seja, não é nem bonito, nem legal, nem nada. Só enche o saco para fazer mesmo. Sem contar que 90% das mulheres que eu conheço não gostam de barba, também. O tempo inútil pelo menos caiu quando eu comecei a usar o barbeador elétrico. Aí eu faço a barba assistindo TV, ou na rede, ou sei lá onde.

Cortar as unhas: isso é outra coisa que eu não entendo. Por que unha tem que crescer? Não pode ter um tamanho padrão, que fique bonita na mão e com tamanho o suficiente para coçar as costas? E unha do pé, então? Só serve para encravar e doer. Pior que minhas unhas crescem para cacete. Tenho que cortar toda hora, que merda.

Pagar impostos: chateação dupla, porque perde-se tempo e dinheiro. Quer coisa mais chata? Ainda se o que todo mundo quer fosse verdade, ou seja, os impostos pagos virassem serviços que prestem, ainda vá lá, mas nem isso. Pago IPVA e pedágio (e multas) e ando numas ruas que dão vergonha até em quem faz rally. Pago ISS, IR, IPI. IPTU e sei lá quantos "Is" para não ter rua que preste, hospital público decente, polícia em que confie... Na verdade, o único serviço público que eu uso, mas é pago à parte, é o Correio. E ainda assim, pouco!

Mas, podia ser pior! Imagine se tudo isso fosse junto? Tipo, uma repartição pública em que você teria que ficar numa fila enorme para pagar os impostos e os serviços a que teria direito pelos impostos fossem manicure e barbeiro. E para usar os serviços, apresentar duas cópias protocoladas dos comprovantes de pagamento dos impostos, reconhecidas em cartório e na presença do caixa que recebeu.

Melhor não brincar. Vai que alguém em Brasília lê isso...

Nenhum comentário: