14 de outubro de 2008

Otimismo, nome e sei lá mais o quê.

Tem uma história que aconteceu a pouco tempo, mas que para mim virou um exemplo de otimismo. Ou falta de noção, mas que é uma história batuta, é. Meu avô, de quem herdei o nome (mais sobre isso depois), estava conversando com a minha irmã no casamento da minha prima mais nova, que os dois foram padrinhos juntos. Como o véio só tem neta puxa saco, ele foi padrinho das três, e era justamente esse o assunto da conversa.

Minha irmã falou para ele: "Aí Vô, padrinho das três netas, agora acabou, não tem mais nenhuma para ser padrinho!". E ele, do alto de seus noventa e dois anos, aponta para a bisneta, de 5 anos e manda: "Nada, ainda falta a Luiza." Cara, isso que é otimismo. Claro que ele falou como piada, que me deixa ainda mais orgulhoso do véio, que nessa altura da vida tem um senso de humor melhor que o de muita gente por aí. Até melhor que o meu, atualmente, mas esse não é o caso.

Sobre o nome, que herdei do véio, muita gente pode perguntar "ué, mas seu pai também não tem o seu nome?" Tem, mas pelo que me consta, o dele também é por causa do avô dele, não por causa do pai. Se eu não estiver falando nenhuma besteira, acho que ele é o único Paulo na família que não tem um neto Paulo. Pelo menos por enquanto! ;o) A história que eu lembro de ouvir é a que diz que só sou Paulo em homenagem ao meu avô, porque senão ele não teria um neto com o nome dele e tal. E como neto homem mais novo, é verdade. Se não fosse eu, não era mais.

Agora é juntar o otimismo e presença de espírito do véio e fazer jus ao nome. Como eu sempre digo, tem duas coisas que ninguém nunca vai poder tirar de mim. Meu nome e meu conhecimento. E com isso, dá prá conseguir todo o resto.

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