Entre as coisas que eu imagino que existam no inferno estão as tarefas domésticas. Entre uma sessão de tortura e outra, o capeta te dá uma folga para você realizar coisas como lavar louça, passar roupa, varrer o chão e limpar o quintal.
Nesses meus dias de solidão, além de saudades do Pedro, estou tendo que fazer as coisas que eu nunca fiz. Por exemplo, lavar os panos de chão para que a empregada possa usá-los na sexta feira, quando ela for em casa.
Acho que eu nunca na minha vida lavei roupa. Lavar assim, uma camiseta aqui, uma calça ali e tal, claro que já. Mas pegar uma baciada de panos para lavar, acho que nunca. Quando eu morava sozinho, eu mandava as roupas em uma lavanderia e elas voltavam limpas, perfumadas e passadas. Ou mandava tudo para a casa da minha mãe, mas o efeito era o mesmo.
Mas tudo bem, vida que segue. E continuo acordando de noite, nos horários que o Pedro acorda para mamar. Tava conversando com uma amiga e ela mandou um get used to it. Disse que mesmo a filha tendo dois anos, ela sempre acorda de noite prá ir lá ver se está tudo bem. E que se a menina estiver quieta demais, ela dá um cutuco prá pelo menos ver ela se mexer um pouco. Eu disse que eu não ia fazer isso, mas ela só riu.
Hoje, ao que me conste, a Dé foi com o Pedro e a minha sogra para Poços de Caldas. Registre-se que eu fui contra. Sou da época que as pessoas iam na sua casa para ver o bebê, não você saía levando o bebê na casa dos outros. Mas como essa turma de Poços não levanta de lá para nada, se a Dé não fosse era capaz de ninguém nunca ver o menino. Mas isso não quer dizer que eu tenha que concordar com isso ou gostar dessa história. E não gostei.
Quarta feira, o homem solitário tem pelo menos uma companhia: o futebol na TV. Pena que não é o meu time, mas vale para secar o dos outros.
E não percam amanhã: Home alone IV! Ainda à procura de um subtítulo.
24 de setembro de 2008
Home alone III - Laundry night
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