31 de março de 2008

O2 - Offline e Oblivion

Esse foi o final de semana do POL - Paul OffLine.

Saí de casa logo cedo no sábado, com a honrosa missão de batizar o meu sobrinho. Agora sou, oficialmente, além de tio, Padrinho da pequena figurinha. Que até tentou causar um pouco na cerimônia, mas na hora da água na moleira dormia como se não houvesse nem amanhã e nem batizado. Depois da cerimônia, fomos para a casa dos orgulhos pais do pimpolho, para uma sessão de comes, bebes e muita conversa com partes da família que a gente só vê agora é em batizado, aniversário dos filhos e enterros... A hora que fui para a casa, liguei a única máquina que fez com que eu não ficasse 100% do final de semana offline: o PS3.

Domingo, graças aos céus, NADA para fazer! Ou seja, dia de jogar videogame até os olhos pularem para fora. Primeiro assisti as "Princesas do Mar" no Discovery Kids com a Dé, depois juntei no Oblivion e só parei prá ver Bragantino e São Paulo (com o Silvão narrando) e depois, aí, Oblivion de novo até a hora de ir dormir. Na verdade, tem quem diga que não se pode jogar videogame desse jeito, que faz mal, que é zuado, que a PQP... Prá mim, às vezes, além de eu gostar mesmo de jogar, é necessário. É um escape, um jeito de eu esquecer que o mundo existe, que tem conta prá pagar, gerente do banco prá infernizar, trabalho, carro, trânsito, tudo. E fazia tempo que eu não ficava o dia inteiro perdido em um jogo, andando prá lá e para cá virtualmente, fazendo aquelas coisas que só em games a gente faz.

Aliás, cara, Oblivion é um jogo que me intriga. Ele é muito, mas MUITO, grande. A Dé tava do meu lado fazendo umas coisas para o Pedro, virou prá mim e mandou: "Esse jogo não tem fim, não?" E eu: "Pior que não". E aí ela falou o que o pessoal da Bethesda deve ficar orgulhoso: "Mas que é bonito, isso não tem como negar". E é engraçado, porque acho que é a melhor tradução do que é um RPG para video games. O cara criou o mundo, uma cacetada de personagens e você faz o que quiser. Se quiser sair matando todo mundo, vai ser preso, sei lá, mas pode. Se quiser montar uma loja em uma cidade, pode. Se quiser ser guerreiro, pode, matador, mecenário, curandeiro... Tudo pode. Inclusive não fazer nada. Quiser ficar só rodando pelas cidades, falando com o pessoal e tal, pode também. Mas o que me intriga, como disse no começo do parágrafo, é pensar como os caras desenvolvem um jogo desses. Porque tem trocentas (mesmo) quests prá fazer, com histórias complicadas, gente para visitar em várias cidades longe das outras, tem uma porrada de livros para ler no jogo, alguns com histórias do mundo em que se passa o jogo, alguns, com lendas, alguns que ensinam habilidades, além de absolutamente TODOS os personagens do jogo falarem com você, além de conversarem entre eles. É comum, você passar em algum lugar do jogo e ter dois personagens batendo papo! Praticamente todos os objetos são interativos, ou seja, quase tudo que você vê no jogo, você pode tentar pegar. Não bastasse tudo isso, como a Dé disse, o jogo é lindo. Florestas, cidades, estábulos, dungeons, personagens, inimigos, castelos, jardins, magias, tudo modelado à perfeição. Aí pensa o tanto de gente que tem que ter para fazer um negócio desses.

Como diria o meu avô, tem que ser maluco.

Nenhum comentário: