30 de dezembro de 2008

2008 in review

Aqui nóis é xik, rapá! Retrospectiva é coisa de Globo Repórter. Aqui a gente faz um review, olha que animal.

Palhaçadas à parte, 2008 foi um ano bom, mas difícil. Se tem uma coisa que ele não foi, é medíocre. Teve, isso sim, altos bem altos e baixos que mais ameaçaram do que conretizaram, mas que assustaram bastante. Com momentos de extrema alegria e de profunda preocupação, se fossemos medir esse ano íamos precisar de um osciloscópio (se é que isso ainda existe).

Do lado ruim, prá variar, a questão financeira é a que sempre aperta. Mesmo quando tava com uma boa reserva, sabia que ela estaria comprometida. Mas como sempre, os imprevistos comem uma grana alta. As realizações foram grandes e ótimas, mas caras! :o) Sem contar a tensão que rolou no trampo, com o chefe, que é mais que chefe, sendo demitido por telefone e a equipe tendo ficada meio largada até pouco tempo atrás. Tudo bem, é mais um sinal de crescimento estar no meio dessa merda toda, mas foi difícil demais. Com um filho recém nascido e uma casa recém comprada, o risco de ficar desempregado estava perto demais e em alguns momentos pensei, mesmo, que ia ter um piripaco qualquer do coração ou alguma coisa assim.

Mas se colocarmos na balança, o ano ainda foi muito mais legal do que tenso. Foi um ano de colher muitas coisas que foram plantadas em 2007, como a primeira coisa batuta do ano. Fiquei sabendo em 2007 que ia para uma das cidades que sempre quis conhecer. E dia 06 de janeiro embarquei para Las Vegas. 3 dias lá, 3 em Miami, dias que não esquecerei. Apesar de ter esquecido a câmera e ter voltado de lá sem nenhuma foto! :oP Mas o Ballona me filmou em Miami fazendo um cornholio depois de tomar um fraputino no café da manhã!

Em abril, depois de muito negociar, ir e vir, encher o saco geral, assinamos o contrato de compra da casa. Ficou um tempão aqui, fechada e sozinha, até que a gente resolveu dar um jeito nela. Tínhamos combinado que se não desse jeito até o final do ano, vínhamos de qualquer jeito. Viemo e até conseguinho dar uma arrumadinha nela. Ainda tem muito o que fazer, mas é nossa, minha e Dé. Se quisermos, podemos furar, quebrar, tampar, qualquer coisa. Se der merda, depois arruma, mas podemos fazer qualquer coisa, porque é só nossa.

E claro, é minha, da Dé e do Pedro. Se não vou esquecer o dia que compramos a casa, ou o dia que conheci Las Vegas, o que dizer do dia que meu filho nasceu. Lembro claramente cada momento, da hora que o médico me falou "é amanhã, pode ir para o hospital duas da tarde, que às cinco ele nasce", até a primeira noite que ele passou com a gente, do lado de fora da barriga da Dé. Lembro do que pensei a hora que vi ele saindo, a hora que vi a Dé com ele, lembro de cada cena, de cada minuto e o mais importante, de cada sentimento. Toda vez que me sinto meio zuado, meio deprê, lembro daquela hora.

De lá prá cá, todo dia é uma aventura, cheia de novidades e coisas novas. É a primeira fralda cheia prá trocar, a primeira corrida para o médico, o primeiro sorriso, a primeira risada, as primeiras vezes dele, também um pouco as nossas, tudo delicioso e emocionante. Se eu tivesse que definir 2008 em uma frase, seria fácil: O ano que virei pai!

Que 2009 seja um ano de plantarmos de novo, bom como 2007 e também de colhermos, bom como 2008.

Meus já tradicionais obrigados de fim de ano:

Dé e Pedro - meus amores, minha vida. Tudo que sou, são vocês que fazem.
Pai e mãe - tudo que sou, vocês que começaram.
Dê, Pelvin, Caio e Theo - Tudo porco mamão!
Ballona - Sensei, master, waste management.
Sandro, Lilica, Lurds - sempre perto, mesmo longe.
Yabas - agora também meu compadre.
Mau, Julis, China - Gente nova e boa. Menos o China, que é véio e não presta.
E você, que caiu aqui sem nem saber porque, que me conhece ou não, que nunca me viu nem mais gordo e nem mais magro, ou que me vê todo dia. Tenho certeza que você fez alguma coisa legal esse ano. E vai fazer mais ano que vem.

Tchau 2008. Eu vou lembrar sempre de você.

Oi 2009.

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