Minha opinião pode não interessar a ninguém, mas como o Esblogo é meu, eu escrevo e foda-se. Tudo que eu não queria na vida, é que esse negócio de Santo André virasse o espetáculo que virou. É que nem a Isabela Nardoni, vira circo, desrespeita as famílias, cria culpados, um monte de gente tem seus 15 minutos de fama e depois fica tudo como antes. Como a Suzane Von qualquertoffen. Como o Champinha. Como todas as merdas que assombram a gente todo dia e a gente tem que achar que é normal.
Não adianta procurar culpados onde não tem. É como procurar pelo em ovo. Agora é fácil falar que a culpa é da polícia, que foi incompentente, covarde, whatever. Primeiro, porque, prá começar, essa merda toda tem um culpado só: O tal do Lindemberg, um moleque de 22 anos que namorou por 3 uma menina de 15. Ou seja, com 20, ele namorava uma criança de 13. Tomou um pé na bunda e despirocou. Não me peçam prá achar normal.
Já responsáveis, tem um monte. E os principais, os abutres sanguinários que vivem de carniça e da desgraça alheia, que virou a imprensa desse país. Primeiro, porque transforma uma situação com enorme potencial para cagadas em espetáculo. São linhas do tempo, perfis traçados por especialistas, anatomia de um desastre anunciado. Esse bando, junto com os retardados que defendem "os direitos humanos" enfiam uma pressão sem tamanho nos policiais que, na hora de decisões rápidas e precisas, tem que considerar o fator "encheção de saco" e "carreira no esgoto", por conta de gente que não tem o que fazer. Apesar de ainda achar que a atuação da polícia foi ridícula, concordo com uma frase do comandante da operação depois de encerrada a conversa, em que ele diz que se enfiasse uma bala na cabeça do moleque, em qualquer uma das inúmeras chances que teve, estaria sendo crucificado por matar um menino de 22 anos sem antecedentes criminais. Os filhos da puta que defendem os direitos humanos criam esses marginais por antecedência. Eles sabem que sempre vai aparecer alguém prá chamar de coitadinho, passar a mão na cabeça e foder quem tenta dar um corretivo na medida certa. Como disse um policial de Santo André que não quis se identificar, uma bala de calibre certo, na cabeça certa, daria outro fim nessa história e, em vez de 3 famílias chorando, teríamos só uma. 66% de economia de lágrimas. Chegamos ao ponto ridículo de uma imbecil entrevistar o moleque, ao vivo, por telefone, em um programa de TV. Aí fodeu de vez. Virou celebridade. "Minha página no Orkut vai bombar", ele deve ter pensado. E a assesoria de imprensa da emissora ainda divulga nota dizendo que a tal imbecil AJUDOU na negociação. Que a consciência dela viva com o peso de ter participado dessa merda toda.
Agora o circo está armado, o prato cheio para os urubus e hienas. Por 15, talvez 20 dias, só ouviremos falar de Eloá e Lindemberg. Depois, o assunto vai esgotando, deixando de dar Ibope, esmoecendo, até outra merda, talvez maior que essa, monopolizar nossas atenções de novo.
O assunto só vai voltar a ser importante quando daqui a sei lá quanto tempo, virar um pseudo-documentário no cinema, ganhando ursos e libélulas em festivais pelo mundo afora.
20 de outubro de 2008
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