Hoje foi um dia estranho. Mas num sentido bom. Foi um dia muito legal e, apesar de não ter nada a ver, meio Ferris Bueller, não pelas situações, mas por como começou o dia. Na verdade, cabulei o trabalho hoje. Tava com uma baita dor de ouvido, dormi mal prá cacete de noite e acordei ainda zuado. Tanto que a Dé e o Pedro foram lá me acordar e eu não consegui nem olhar direito para os dois. Estava totalmente grogue, de ficar acordando a noite toda com umas pontadas no ouvido. Depois que consegui levantar, tomei um banhão, tomei uns remédios, liguei para o pessoal avisando que não ia para o escritório hoje, mas que ia trabalhar de casa.
Peguei meus e-mails, mandei outros tantos, pedi para fazerem para mim o que eu não poderia fazer lá pessoalmente e lá por umas 11 da matina a Dé veio me pedir para a gente ir ver uma escolinha para o Pedro. Chegamos na escolinha, que é na rua da nossa casa. Não da casa que a gente mora, mas na rua da casa que a gente vai morar. Aí pedimos para conhecer a escolinha, veio uma senhora e disse que nem a diretora e nem a coordenadora estavam, mas ela ia mostrar a escola para a gente.
A escolinha, mesmo, não tem nada demais. Aliás, se for para ser bem honesto, ela é até meio feinha. Mas o entusiasmo da mulher que tava apresentando a escola para a gente era louvável. Depois de mostrar a escola toda, paramos na salinha da diretora para ver preços e tudo mais. Primeiro descobrimos que ela é de Uberaba. Ao perceber o sotaque de Minas, eu perguntei de onde era. Aí a diretora da escola chegou e ela é a filha da senhora que estava mostrando a escolinha para a gente. Que fala que não é nada, mas é a dona da escolinha. Que ficou olhando o Pedro até a hora que pediu para ficar com ele no colo. E eu dei o Pedro prá ela segurar, feliz da vida, por um motivo muito simples. Além de todas as crianças da escola chamarem ela de vó e gostarem dela, ela chama Ivone. Tá, e daí? Daí que a MINHA babá quando eu era pequeno também chamava Ivone. Claro que a gente vai ver outras escolinhas, mas o clima dessas já deixou a gente pendendo para o lado dela. Ainda mais porque a outra escolinha que a gente foi nem deixou a gente entrar.
Aí, no meio da conversa, a dona Ivone fala que só vai fechar a escolinha 10 dias durante as festas, porque tem umas reformas para fazer, mas que é rápido e que o pedreiro é o irmão dela. Rá. Na hora, eu falei que estou precisando de um pedreiro, que morava na mesma rua da escolinha e que era coisa simples. Marcamos para o final do dia de ir lá com ele. E no fim, o que o último filho da puta pediu 8 paus prá fazer, sendo que 6 mil era mão de obra dele, esse pediu um preço totalmente justo. E fechamos de fazer a reforma que a gente queria para poder mudar para a casa nova.
No fim, um dia que começou todo errado, com dor de ouvido e falta no trampo, acabou legal, com grandes chances de termos achado uma escolinha para o Pedro e com a reforma da casa, pelo menos o que a gente queria prá começar, parecendo que vai sair. Legal!
24 de outubro de 2008
Like father, like son
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